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sexta-feira, 18 de maio de 2012

#Detonautas - Mais uma vez (Renato Russo)



Não há música melhor para o meu momento.

O amor não acaba, nós é que mudamos... (M.Medeiros)


"Um homem e uma mulher vivem uma intensa relação de amor, e depois de alguns anos se separam, cada um vai em busca do próprio caminho, saem do raio de visão um do outro. Que fim levou aquele sentimento? O amor realmente acaba? 

O que acaba são algumas de nossas expectativas e desejos, que são substituídos por outros no decorrer da vida. As pessoas não mudam na sua essência, mas mudam muito de sonhos, mudam de pontos de vista e de necessidades, principalmente de necessidades. O amor costuma ser amoldado à nossa carência de envolvimento afetivo, porém essa carência não é estática, ela se modifica à medida que vamos tendo novas experiências, à medida que vamos aprendendo com as dores, com os remorsos e com nossos erros todos. O amor se mantém o mesmo apenas para aqueles que se mantém os mesmos. 


Se nada muda dentro de você, o amor que você sente, ou que você sofre, também não muda. Amores eternos só existem para dois grupos de pessoas. O primeiro é formado por aqueles que se recusam a experimentar a vida, para aqueles que não querem investigar mais nada sobre si mesmo, estão contentes com o que estabeleceram como verdade numa determinada época e seguem com esta verdade até os 120 anos. O outro grupo é o dos sortudos: aqueles que amam alguém, e mesmo tendo evoluído com o tempo, descobrem que o parceiro também evoluiu, e essa evolução se deu com a mesma intensidade e seguiu na mesma direção. Sendo assim, conseguem renovar o amor, pois a renovação particular de cada um foi tão parecida que não gerou conflito. 

O amor não acaba. O amor apenas sai do centro das nossas atenções. O tempo desenvolve nossas defesas, nos oferece outras possibilidades e a gente avança porque é da natureza humana avançar. Não é o sentimento que se esgota, somos nós que ficamos esgotados de sofrer, ou esgotados de esperar, ou esgotados da mesmice. Paixão termina, amor não. Amor é aquilo que a gente deixa ocupar todos os nossos espaços, enquanto for bem-vindo, e que transferimos para o quartinho dos fundos quando não funciona mais, mas que nunca expulsamos definitivamente de casa."

Martha Medeiros

quarta-feira, 16 de maio de 2012

O sol e o soldado. (Luiz Alberto Gomes Jr.)

Meio vivo, meio morto, Meio torto, meio reto.
“Corações feridos
E amores não correspondidos,
Findam em sentimentos reprimidos.
Sinto-me como soldado em guerra,
Rastejante pela terra,
Tentando encontrar fogo amigo.
Noites sem sono,
Tendo por companhia o abandono
E querendo estar contigo.
-O que fiz de errado?
-Sou eu o culpado?
Questiono, inquieto.
O choro me banha o rosto.
Meio vivo, meio morto,
Meio torto, meio reto.
Me sinto cambaleando,
Caminhando rumo ao mar.
Sou combatente ferido,
Preciso me curar.
E fujo, sem alarido.
Enxergo na imensidão
Um azul intenso
E meu corpo denso
Começa a flutuar.
-Chegou-me a morte?
-Perdi o norte?
Não, é apenas delírio,
Invenção de um martírio
Que não trata de passar.
Mas há de chegar o dia
Em que o sol nasça à frente,
Soprando na fronte brisa macia
E trazendo ao peito calor ardente.
Peço que leve embora esse mundo escuro,
Esse sentimento impuro.
E que me permita novamente
Fazer planos pro futuro.”



(Luiz Alberto Gomes Jr.)

# Imortais. (O Teatro Mágico)


Amizade Colorida (2011)


Assisti o filme graças a uma indicação de um amigo, e foi uma grata surpresa, gostei muito! Por diversos momentos me vi na pele, do ator principal, após mais uma tentativa frustrada de relacionamento. Uma comédia romantica, daquelas que faz você dar boas risadas e acreditar que quem sabe uma hora vai! Um dos primeiros filmes que vi dessa atriz Mila Kunis, linda!!!

quinta-feira, 3 de maio de 2012